sábado, 4 de junho de 2011

3º fichamento


Tema: O paciente Odontológico Portador de Diabetes Mellitus

Bibliografia: Renata Rolim de Sousa, Ricardo Dias de Castro, Cristine Hirsch Monteiro, Severino Celestino da Silva, Adriana Bezerra Nunes.

  O diabetes mellitus abrange um grupo de distúrbios metabólicos que podem levar à hiperglicemia. Os principais sintomas são: polidpsia, polúria, polifásia e perda de peso. Há insuficiência vascular periférica, provocando distúrbios de cicatrização, e alterações fisiológicas que diminuem a capacidade imunológica, aumentando a suscetibilidade às infecções.
  Dos pacientes adultos que fazem tratamento odontológico 3 a 4% deles são diabéticos.
  Dentre todas as alterações bucais desses pacientes estão a hipoplasia, hipocalficação do esmalte, diminuição do fluxo e aumento da acidez e da viscosidade salivar, que são fatores de risco para a cárie. O cirurgião-dentista deve está atento para suspeitar previamente um diabetes mellitus não diagnosticado. Devendo conhecer as alterações bucais e sistêmicas dos pacientes diabéticos. Suspeitando a doença, deve-se solicitar exames laboratoriais para avaliar a glicemia desse paciente encaminhando-o para o serviço médio caso estes se apresentem alterados.
  Se o paciente já vem com a informação da existência da doença deve entrar em contato com o médico do paciente, principalmente diante de procedimentos cirúrgicos mais complexos, que exijam boas condições metabólicas do paciente.
  A periodontite e o diabetes estão relacionados comprovadamente. Dentre os fatores que influenciam a progressão e agressividade da doença periodontal em pacientes diabéticos estão: idade, tempo de duração, controle metabólico, etc.
  O cirurgião-dentista, quando for prescrever medicamentos a esse paciente, como antibióticos analgésicos e tranqüilizantes deve ter cuidado, indo de acordo com cada caso e principalmente a gravidade da doença.
   É importante salientar que pacientes diabéticos bem controlados podem ser tratados como pacientes normais.
  É necessário que nesse contexto, haja diálogo mais efetivo entre medicina e odontologia para que o paciente seja, enfim, visto como um todo, elevando os índices de sucesso terapêutico nas duas profissões.

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